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1 - Ser amigo demais ou acessível de menos
O importante é ser líder, não o melhor amigo dos colaboradores, e tampouco o chefe inacessível. Sem dúvida é fundamental ser amigável e cordial no trato com as pessoas, no entanto, excesso de informalidade ou amizade demais pode atrapalhar que se imponha autoridade e poder de decisão. É importante manter a liderança em foco, pensar nos objetivos da empresa e não permitir que obstáculos do relacionamento com os profissionais impeçam você de corrigir comportamentos, orientar, delegar tarefas e exigir responsabilidade.
Por outro lado, não saber ouvir e ser o chefe inacessível, linha dura, igualmente distancia a relação com a equipe. Ser líder não significa saber todas as respostas. Na verdade, muitas vezes o líder entende que os demais colaboradores podem propor melhores soluções e entender melhor as demandas e problemas da organização.
Ser inacessível e limitar a comunicação não só vai dificultar que os colaboradores o percebam enquanto líder como também pode resultar em desmotivação. É até natural que os profissionais tenham dificuldade em aceitar participar de um projeto, em contribuir para o alcance de uma meta ou mesmo emitir opiniões quando percebem que o superior não se comunica bem e se coloca sempre acima deles.
Administrar pessoas envolve um equilíbrio de dosagem nessa relação que se estabelece para fins profissionais. Na verdade, relações de trabalho partem de interação pessoal. Daí a importância de se manter uma comunicação polida, tratar as pessoas pelo nome e, ao mesmo tempo, ter reconhecimento para liderar, orientar e exigir, mantendo uma boa relação com todo mundo.
2 - Ignorar a importância de investimento em divulgação e mídia
Manter a empresa operando adequadamente, com processos fluidos e bem gerenciada não é o bastante, é fundamental posicioná-la no mercado, construir e cultivar — e divulgar — uma imagem.
Independente do ramo de atividade, os gastos com divulgação não são supérfluos, são uma forma de investimento. Divulgar a empresa é interagir com o mercado e representa um método eficaz na conquista de espaço, reconhecimento e alcance de público. Não há como o consumidor conhecer um produto se ninguém nunca mostrou isso a ele, certo? Nem como reconhecer que a empresa propõe uma solução para o problema dele se não souber onde a empresa está ou em que segmento atua.
Aos profissionais de marketing, é imprescindível lidar com métricas porque são elas que indicam o retorno, em números efetivos, do investimento realizado em mídia e divulgação. Quando o empresário toma conhecimento desses números, rapidamente se dá conta de que é preciso voltar a investir na estratégia.
3 - Ser inflexível demais ou permissivo demais
Inflexibilidade não combina com liderança. Os profissionais que são verdadeiramente liderados, em geral sentem-se à vontade para debater ou propor alternativas para lidar com as questões que vão surgindo. Não conta apenas o conhecimento daquele que, de fato, deve tomar as decisões. Os profissionais em volta provavelmente têm muito com o que contribuir, basta que tenham oportunidade para expressar.
Por outro lado, ser demasiadamente permissivo vai abrir precedentes para que prazos possam ser desrespeitados, assim como outras condutas ruins para o negócio passem a se repetir. De tempos em tempos, é preciso reiterar e esclarecer regras e orientações, isso vai ajudar na compreensão dos profissionais sobre as prioridades da empresa, as boas práticas e a própria cultura da organização.
4 - Encaminhar para terceiros a gestão financeira da empresa
O melhor é sempre estar à frente do caixa da empresa. O pequeno e médio empresário tem hoje mais recursos tecnológicos para acompanhar e exercer controle sobre as operações financeiras. Essa é uma tarefa indispensável! Delegar a outros ou não dar a devida importância à gestão das finanças pode levar a empresa a caminhos arriscados, ou culminar em sucessivos imprevistos que venham a desequilibrar o caixa do negócio.
Se há ferramentas de gestão, com funcionalidades vantajosas para exercer o controle financeiro com mais dinâmica, por que não fazer uso delas? Ferramentas com funcionamento on-line acabam sendo mais práticas quanto ao armazenamento de dados e também são plenamente desenvolvidas para tratar as informações com segurança. É a evolução de um recurso tecnológico que convém ser aproveitado.
5 - Perder o foco: não ter um objetivo claro e um público-alvo bem definido
Demanda muita energia gerir uma empresa desfocada, que não mantém a constância numa determinada direção e não consegue alcançar um público específico. Confunde até mesmo a imagem da empresa diante do mercado.
As trajetórias dos negócios que alcançaram bons resultados têm em comum a definição de estratégias claras desde o início. Por isso, dedique esforços a essa etapa e reveja o que ficou estipulado com alguma frequência. Verifique se as ações da empresa estão alinhadas aos objetivos e movimente-se sempre tendo estes como base. Isso dá mais segurança para a tomada de decisão — e fundamenta muitas outras.
Conhece outras atitudes que emperram a fluência dos negócios? Deixe um comentário e divida com a gente!